A ciência do bem e do mal fora apregoada por Lúcifer como um novo sistema de governo.
Mas como exercê-lo, se o Eterno continuava reinando em Sião?
O conselho, formado pelos anjos rebeldes, passou a tratar disso.
Decidiram, finalmente, solicitar-Lhe o trono por um tempo determinado, no qual poderiam demonstrar a excelência do novo sistema de governo.
Caso fosse aprovado pelo Universo, o novo sistema se estabeleceria para sempre; caso contrário, o domínio retornaria ao Criador.
Foi assim que Lúcifer, acompanhado por suas hostes, aproximou-se d'Aquele Pai sofredor, fazendo-Lhe tal pedido.
O Eterno não era ambicioso, apenas queria bem às Suas criaturas.
Se a ciência do bem e do mal consistisse realmente num bem maior, não Se oporia à sua implantação, cedendo o trono a seus defensores.
Mas Ele sabia que aquele caminho conduziria à infelicidade e à morte.
Movido por Seu amor protetor, o Criador desatendeu o pedido das hostes rebeldes, que se afastaram enfurecidas.