As hostes fiéis agora podiam compreender melhor a importância da luz divinal.
Sua ausência havia ofuscado, naquela noite, as belezas de Sião.
Nesse novo dia, o Criador expressaria o Seu grande poder, dando à Terra luminares que a encheriam de luz e calor.
Esses luminares permaneceriam para sempre como símbolos da presença espiritual do Eterno, que é a fonte de toda a luz.
Contemplando o espaço escuro e vazio que se estendia ao redor da Terra, com potente voz ordenou:
“Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para tempos determinados, para dias e anos”.
“E sejam para luminares na expansão dos céus para alumiarem a Terra”.
Imediatamente, o espaço tornou-se radiante pelo brilho do sol e pelo reflexo de planetas e estrelas.
Ante esta demonstração de poder, as hostes fiéis curvaram-se em reverente adoração.
No quarto dia, o Eterno criou os mundos de nosso sistema solar não para serem habitados como a Terra, mas para o equilíbrio do sistema.
Encheriam também o céu de fulgor, abrandando as trevas das noites terrenas.
Volvendo os olhos para a Terra, as hostes alegraram-se por vê-la radiante em cores.
Bem próximo dela podia-se ver a Lua que, com seu reflexo prateado, afugentaria as profundas sombras noturnas.