Envolvidos por esse cenário encantador, os filhos da luz, rejubilantes, saudaram o alvorecer do quinto dia, que seria de muitas surpresas.
O Eterno tornaria a Terra festiva pela presença de infindáveis espécies de animais irracionais que habitariam toda a superfície do planeta.
Essa criação teria continuidade no sexto dia.
Erguendo as poderosas mãos, o Criador, olhando primeiramente para as cristalinas águas, ordenou:
"Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente".
De imediato, as águas tornaram-se ondulantes pela presença de incontáveis espécies de répteis que, felizes e gratos, festejavam a existência num contínuo nadar e saltitar.
Desde os seres microscópicos até as grandes baleias, todos surgiram em completa harmonia, refletindo em sua natureza o amor do Criador.
Pousando os olhos sobre a atmosfera anil que repousava sobre as verdejantes florestas, o Eterno continuou: "Voem as aves sobre a face da expansão dos céus".
Mediante Sua ordem, os Céus encheram-se de pássaros coloridos que, voando em todas as direções, tinham no coração um cântico de gratidão pela vida.
Esse cântico encheu o ar, misturando-se com o perfume das matas floridas.
Contemplando com prazer Suas criaturas terrenais, o Eterno abençoou-as dizendo:
“Frutificai e multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e as aves se multipliquem na Terra".