O eterno, embora invisível aos olhos de Seus filhos humanos, permanecia bem próximo, acompanhado por um exército de anjos, em incansável ministério de cuidado e proteção.
O casal estava inconsciente de que a doce calma e paz reinantes naquela colina, bem como toda a sua prosperidade, eram frutos de tão intensa luta.
Se os seus olhos fossem abertos para as cenas que ocorriam invisíveis, ficariam tomados de espanto;
Quão terrível era o inimigo e suas hostes em suas constantes investidas com o propósito de arruinar o ser humano, arrebatando-o das mãos do Criador.
Vendo que o emprego da força não lhe redundaria em vitória, o inimigo em sua astúcia idealizou uma armadilha com a qual poderia enlaçar o casal.
Reunindo os seus exércitos, revelou-lhes seus planos dizendo:
Ao ser humano foi ordenado sacrificar cordeiros, como símbolos do Salvador vindouro.
Os tentaremos a olhar para esses símbolos como portadores de perdão e vida, fazendo-os aos poucos esquecer a realidade do sacrifício prometido por Deus.
Será um processo lento, mas de segura vitória.
O Criador conhecendo o perigo dessa armadilha, entristeceu-se, pois ao olhar para o futuro, pode ver tantos filhos Seus sendo desviados do caminho da salvação.
Quantos se apegariam aos símbolos julgando encontrar neles virtude!
Deus em seu amor e cuidado, não os deixaria inconscientes do perigo que os ameaçava.
Sabia o quanto Adão e sua companheira amavam aqueles cordeiros que, ao morrerem sobre o altar, ofereciam-lhes luz e calor.
Facilmente poderiam ser induzidos a vê-los como fontes de vida e luz, passando a reverenciá-los.