O eterno passou a orientar aqueles jovens com respeito à cerimônia que os enlaçariam.
Ordenou-lhes mais uma vez a construção do altar.
Caim construiria o seu altar, e Abel o seu.
Preparariam cada um uma oferta especial, para oferecer em sacrifício, na noite que antecederia ao próximo alvorecer do sábado.
A aprovação e benção de Deus ao casamento, se manifestaria na presença do fogo que surgiria sobre o altar.
Iluminados pelo brilho da presença divina, sua união seria selada diante de todo o Universo, sendo considerados a partir desse ato, uma só carne.
Essa união, geradora de vida, consistiria num simbolismo perfeito da união do Eterno com o ser humano, em virtude do sacrifício do Salvador.
Com essas orientações e ordens do Eterno, tornou-se claro para aqueles jovens pretendentes ao matrimônio, que a única oferta aceitável, que poderia trazer a benção da verdadeira união, seria o sacrifício de um cordeiro.
Em meio ao júbilo daquela família, a luz de Deus dissipou-se finalmente, ocultando-O de seus olhos.
Sob a luz do altar, permaneceram alegres a conversar sobre aquele futuro de felicidade que acenava-lhes agora tão próximo.
O sol surgiu finalmente, trazendo em seus cálidos raios um alvorecer de brisa mansa a beijar-lhes a face com o aroma do Éden, trazendo-lhes à lembrança as emoções daquele primeiro sonho de Adão.